Texto escrito em 18 de fevereiro de 2010.
Theo, hoje você faz 6 anos. Meu querido, como eu te amo. Apesar de ser nítido a sua implicância comigo, não me importo. Comigo você ainda quer ser um bebê e você ainda faz manhas e testa testa e testa meu amor e seu espaço comigo. Querido, se soubesses o tanto que te amo, o quanto te desejei o quanto que lutei por você. Mas você só terá consciência disso quando ficas adulto, ou não. Você é uma criança brava e muito exigente consigo mesmo aqui em casa. Mas se mostra muito educado e gentil quando sai para passear com outras pessoas.
Aconteceu muita coisa na sua pequena vida de apenas 6 anos, é verdade. Mudamos de casa, de cidade, de família. Você ganhou: um irmão, um padrasto, duas casas, dois quartos, duas babás, vários amigos novos. Não sei como é e foi receber tudo isso aí dentro de você. Fato é que estou atenta e ao seu lado sempre. Sempre!
Meu maior desejo é que você saiba receber as coisas boas que a vida tem pra te oferecer, filho. Geralmente as pessoas não sabem ou não se acham merecedoras. Pois eu digo, que você MERECE tudo tudo de bom que está reservado pra você no seu caminho. Até as coisa não tão boas assim, porque elas faráo de você um ser humano melhor.
Crescer dói, Theo. Dói mesmo. Dói o peito, dói a alma. Mas faz parte e é por isso que estamos aqui nesse mundo, para crescermos.
Conte comigo meu amor. Conte comigo. Lembre-se que nós nos escolhemos. Eu estou aqui. Sempre.
HOJE – 21 DE FEVEREIRO DE 2010.
Bom, estou em pé de novo e batendo pernas por aí. Peguei um trabalho e mais outro e assim vai. Me recuperei e me recupero rápido a cada dia que passa. Vovó ainda está aqui, vai fazer 15 dias e vai embora amanhã. Estou aprendendo a descobrir qual é o meu limite para as coisas, porque as vezes pareço um trator, e olha que já melhorei muito.
Pedi ajuda para alguém muito especial para eu parar de viver uma história que não é minha, que não me pertence e parece que está funcionando. Filhos, vivam as suas próprias histórias, seja ela qual for. Tentem se misturar a outras histórias o menos possível. E sejam vocês o máximo que conseguirem. Não se misturem com os outros também. Geralmente não faz bem.
Queremos mudar dessa casa queridos, que está cheia de infiltrações e é quente demais. Estamos a procura. Penso que um dia poderemos ter a nossa própria casa. Moramos de aluguel. Não sei como fazer para comprar a nossa própria casa, já que trabalho e pago as contas. Não temos nesse momento como guardar, mas se tanta gente consegue, nós também conseguiremos.
Hoje tem festinha para você Theo, na casa do seu pai. Respiro fundo, esqueço tudo de chato que os adultos fazem um com os outros e vou lá, compartilhar da sua felicidade e alegria. Até já.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário